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Entrevista com Raphael Coutinho

Foto do escritor: bibliotecadajordanabibliotecadajordana


1- Na sua opinião o que significa ser um/a escritor/a?


Alguém que encontrou uma forma de aplacar a sua inquietude criativa. Alguém que precisa botar tudo o que sente para fora. Escrever é nada mais do que uma libertação.

2- Quando começou a escrever?

Escrevo desde os meus 8 anos de idade.

3- Como é seu processo de criação? Como é a sua rotina e quanto tempo leva em média para terminar um livro?


Eu levo muito tempo para finalizar um livro, algo em torno de 1 a 2 anos, pois fico analisando cada detalhe, como uma espécie de degustação. Leio e releio até chegar ao ponto máximo. Meu processo criativo se baseia em ficar sonhando acordado, horas e mais horas olhando para o nada, “ouvindo” as vozes daqueles personagens que darei via (chamo isso de esquizofrenia literária rsr). Depois que eles estão bem desenhados na minha mente, seus fatores psicológicos e seus dilemas, eu começo a desenhar sua missão. Cada personagem tem um propósito e suas muitas contradições. É isso o que faz deles reais para quem for ler.

Depois é só me sentar na frente do computador e deixar os dedos das mãos se conectarem com o cérebro (mas precisamente, com a alma dos meus personagens). Às vezes eu até tento traçar os planos da narrativa, mas meus personagens são mais fortes do que eu e tomam o controle do meu corpo. São eles que decidem os rumos da estória, e não eu.

4-Conte pra gente:


Um livro nacional preferido: Dom Casmurro de Machado de Assis


Um autor nacional preferido: Clarice Lispector. Gosto dessa coisa dela focar mais nos dilemas interiores (psicológicos) do que os exteriores. Acho que sou assim também.


Um livro nacional que indica:

Os livros nacionais não são um gênero em específico, na verdade, hoje em dia, tem livro para todo o gosto. Então, não costumo me arriscar em indicar um livro que não esteja dentro do gosto literário daquela pessoa.


Um autor nacional que faria parceria:

Por escrevermos para o mesmo público alvo que eu escrevo e por admirar muito o trabalho dela, seria a Thalita Rebouças.


5- Quais foram as mudanças na sua vida depois que começou a escrever?


Senti que encontrei o meu propósito de vida, sendo algo que a faz mais leve e mais feliz.


6- Um livro que marcou sua vida?


O Pequeno Príncipe, por me levar a grandes reflexões e análises sobre o que de fato é importante.


7- Autor/a que teria vontade de conhecer pessoalmente?


Raphael Montes, por ser um grande talento da atualidade e com tão pouca idade.


8- Quais suas obras publicadas?


O garoto chamado Tony Louco foi meu livro de estreia, e acabei de finalizar a sua continuação. Acho que será publicado no primeiro semestre de 2021.


Obrigada pela maravilhosa entrevista, desejo lhe muito sucesso!


#entrevista#autoresnacionais#books

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