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1- Na sua opinião o que significa ser um escritor?
Ser escritor é representar através de palavras o que absorvermos do nosso cotidiano. E isso vária bastante. Eu, como escritor LGBTQIA+, sempre tento representar minha vivência e militância como base para a história e assim inspirar outras pessoas como eu.
2- Quando começou a escrever?
Comecei a escrever aos 17 anos, diferente da grande maioria que descobre o amor pela literatura desde muito jovem. Demorei um pouco, mas quando comecei não quis mais parar. Inclusive, só me lancei no mundo da escrita porque comecei desabafando sobre meu dia-a-dia em um diário, e isso me influenciou a escrever uma história que planejava dois anos antes.
3- Como é seu processo de criação? Como é a sua rotina e quanto tempo leva em média para terminar um livro?
Eu geralmente faço anotações importantes antes de começar. Gosto sempre de definir a quantidade de capítulos e o nome de cada um porque isso me da uma direção de história. E escrevo, quase sempre, no período da noite ou madrugada, pois o silêncio me ajuda a refletir melhor. E para terminar um livro varia muito do tamanho e gênero. O mais longo levou 7 meses.
4- Conte pra gente:
Um livro nacional preferido: Memórias póstumas de Brás Cubas
Um autor nacional preferido: Raphael Montes
Um livro nacional que indica: Mais Leve que o Ar
Um autor nacional que faria parceria: Thati Machado
5- Quais foram as mudanças na sua vida depois que começou a escrever?
Enormes. Eu aprendi a me expressar melhor e desabafar comigo mesmo porque às vezes somos tudo o que temos. Conheci pessoas maravilhosas. Participei de eventos magníficos. Recebi mensagens de leitores que se inspiraram através das minhas histórias e até levei um deles para conhecer o cenário de um dos livros. Eu provavelmente não seria nada sem a literatura.
6- Um livro que marcou sua vida?
As vantagens de ser invisível. Foi o primeiro livro que li e durante minha adolescência eu comecei a entender muito desse conceito de ser invisível perante as outras pessoas e a própria sociedade. E com a escrita eu senti que ganhei voz para poder me expressar. Creio que essa seja a mensagem que todos os livros, no geral, tentam passar.
7- Autor/a que teria vontade de conhecer pessoalmente?
J.K Rowling para dar uma paulada na velha por ter sido transfóbica nos últimos anos e ter dado tanto close errado.
8- Quais suas obras publicadas?
O Alquimista prodígio e a espada de Cobre – Saga Alla
Luzes#01 – Série (Quando as Luzes se Apagam)
Conto#01 – Mago dos Videogames
Conto#02 – Água Fria
O Homem Enforcado – Conto de Terror
Obrigada pela maravilhosa entrevista, desejo lhe muito sucesso!
#entrevista#autoresnacionais#fantasia
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