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Entrevista com Crísthophem Nóbrega

Foto do escritor: bibliotecadajordanabibliotecadajordana


1-Na sua opinião o que significa ser um/a escritor/a?


Escrever é para minha pessoa, a forma mais incrível de relacionar-se com o meio no qual se está inserido. Tratando de sentimentos, percepções e até mesmo proferindo opinião sobre aspectos da realidade, isso sem falar da possibilidade que escrever nos dá, de “brincar de divindade”. Quando crio um personagem, penso na história deste, nas questões que o motivam e até mesmo no cenário em que este será incluído, tudo isso me dá possibilidade de falar de forma direta ou não, sobre aspectos da vida humana, gerando uma empatia e reflexão para o leitor. Então escrever é uma atividade poética, em que costurando juntas as palavras, posso criar um recorte daquilo que considero como “minha verdade”, minha mensagem para o mundo, entende ?

2- Quando começou a escrever?


Os livros sempre estiveram presentes em minha vida, desde muito pequeno comecei a ler e foi motivado primeiramente por este acesso ao “multiverso” da imaginação que comecei a escrever poemas, sonetos. Mas só quando descobri a estrutura de conto é que realmente passei a me dedicar.


3-Como é seu processo de criação? Como é a sua rotina e quanto tempo leva em média para terminar um livro?


Isso depende, se vou escrever sobre a Saga Por trás do véu ou algo que a permeia, normalmente o faço após estruturar o que planejo, buscar referências, selecionar playlist para ouvir durante a escrita, etc. Porém os contos normalmente surgem com a intenção de descrever uma “cena” que me vem a mente. Exemplo, um dos textos que produzi no “#DESAFIOESCRITA15” - Sob a finalidade das coisas. Escrevi para falar da minha raiva em sair com guarda-chuva (sim, eu prefiro me molhar) e também para narrar a cena de alguém encarando um guarda-chuva com raiva, sobre ter que sair com ele. Normalmente não tenho uma rotina em si, em certos dias escrevo capítulos em outro, produzo um parágrafo, o segredo é não se deixar perder de vista qual sua forma de transmitir o que deseja para os leitores.


4-Conte pra gente:


Um livro nacional preferido: Nossa, tem vários, mas vou falar de um que me arrebatou e mudou muito minha forma de pensar sobre o ato de escrever; A paixão segundo G.H.


Um autor nacional preferido: Gosto de vários, mas quero citar alguém a quem sempre revisito, mesmo já tendo lido praticamente tudo dela pelo menos duas vezes; Clarice Lispector


Um livro nacional que indica: Para sair deste favoritismo a Clarice (risos) vou falar de um livro, que veio logo antes do início da escrita de Os cinco pilares - livro 01 da Saga Por Trás do Véu, que foi a Trilogia Dragões do Éter.


Um autor nacional que faria parceria: Com a Alyne Limeira, não só faria, como farei... (música de suspense)

5-Quais foram as mudanças na sua vida depois que começou a escrever?


Quando comecei a escrever com mais frequência eu o fiz em primeiro pela meu amor ao livros, mas também por precisar achar uma para lidar com os “demônios internos” que me assolavam na época, então dentre todas, a maior mudança foi certamente o autoconhecimento.

6- Um livro que marcou sua vida?


Nossa! Que maldade essa pergunta, só um ? Eu tenho uma lista grande e com bons motivos para cada um, mas vou ser saudosista e falar sobre um livro de folclore nacional que foi o primeiro que li por completo (acho que com sete anos no máximo) e ele mudou a forma de ver a vida, pois havia magia e fantasia...


6- Autor/a que teria vontade de conhecer pessoalmente?


Só um? Ok... Atualmente seria o Patrick Rothfuss, eu PRECISO saber o que acontecerá no livro 03 da obra dele “as crônicas do matador de rei”


8- Quais suas obras publicadas?


Em 2012 conquistei o segundo lugar em um concurso na minha cidade natal. Em 2013 recebi premiações com o poema “Meu coração” no Rima Rara Novos Poetas. Nos anos de 2015 e 2016 participei de duas edições do Panorama da Literatura Brasileira, lançado pela Editora Pimenta Malagueta. Em 2018 participei da Terceira Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea, lançado pelo Grupo Editorial Chiado. Em 2019 contribui com um poema na Antologia Novos Poetas, pela Editora Vivara e participei da coletânea “ Ninguém entende o que derramo em versos” pela Editora Meraki Publisher. Atualmente estou em contrato com a Editora Skull e acertando alguns aspectos para o lançamento do primeiro livro da Saga Por Trás do Véu - Os cinco pilares; inclusive tenho um IG com este mesmo nome (@oscincopilares - segue lá gente), no wattpad também alguns textos produzidos no #desafioescrita15 , além de uma “novela” sobre uma bruxinha chama Analice Francisca - Como não fazer uma varinha e um livro chamado “O guia nada prático de magia no Brasil”, e para a segunda metade deste ano tem algumas coisas se desenrolando, mas que não posso realmente falar, por estar em fase embrionária, porém saibam que vem muita coisa por aí.


#entrevista#autoresnacionais#books

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