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Entrevista com Alyne S. Limeira

Foto do escritor: bibliotecadajordanabibliotecadajordana


1- Na sua opinião o que significa ser um/a escritor/a?


Ser escritor para mim, é calar as imensas vozes que gritam ávidas para existir além da minha imaginação, é dar vida a seres, a pessoas que acabam sendo tão complexas quanto eu.


2- Quando começou a escrever?


Eu comecei a escrever muito cedo, talvez por ter tido dificuldade de expressar meus sentimentos durante a infância. Eu usava o lápis e o papel para transbordar o que vinha das minhas entranhas.


3- Como é seu processo de criação? Como é a sua rotina e quanto tempo leva em média para terminar um livro?


Livros para mim são um pouco mais complexos, tenho alguns que as histórias estão sendo maturadas há mais de cinco anos, mas como toda regra tem uma exceção, esse ano eu comecei a escrever As Filhas da Kitsune, e concluí todo o livro em 25 dias, creio que também tenha sido tão rápido por ter tido betas enquanto escrevia, então eu podia, revisar durante o processo. Ter pessoas que quiseram ver a conclusão do livro tanto quanto eu, me fez entrar no que chamo de um frenesi de escrita, eu dormia e acordava com o word ligado, como eu disse isso foi uma exceção.

E quanto ao processo de criação, eu preciso ter um personagem muito bem formado, ou seja, ele precisa ter rosto, personalidade e um nome que o defina, isso também serve para cenários, tudo é sempre feito através de muita pesquisa, pois quanto mais eu souber sobre o que eu estou falando, mais rica sempre será a história, por isso acabo fazendo algumas pausas durante a processo para pesquisar sobre alguma ideia que vem durante o fluir da trama, isso vale para tudo, por exemplo: Se for escrever uma cena de luta, eu vou ver alguns vídeos de artes marciais, imagens de torneios e competições, assim poderei descrever uma luta que seria possível, sempre tendo em mente que por mais que seja uma história de fantasia o leitor precisa “comprar” o que eu estou falando, ele precisa crer que aquilo poderia acontecer.


4-Conte pra gente:


Um livro nacional preferido: Senhora de José de Alencar


Um autor nacional preferido: Apesar de ter sido naturalizada e não nascida, Clarice Lispector.


Um livro nacional que indica: Os Cinco Pilares


Um autor nacional que faria parceria: Renata Ventura

5-Quais foram as mudanças na sua vida depois que começou a escrever?


Escrever me presenteou com pessoas maravilhosas, além disso ela, a escrita, permite que eu toque no coração das pessoas, que as faça rir ou chorar, perceber isso e tentar ao máximo escrever de modo afetivo, foi a maior mudança que a escrita me proporcionou.


6- Um livro que marcou sua vida?


Eu não poderia citar um sem o outro, porque na verdade, dois livros me fizeram carregar um amor profundo pelas palavras, um foi O mistério da estrada de Sintra – Eça de Queiroz e o outro foi Cai o pano – Agatha Christie , eu ganhei esses dois livros da minha avó e depois deles passei muitos anos lendo apenas mistério.


7- Autor/a que teria vontade de conhecer pessoalmente?


J. K. Rowling ou Stephanie Meyer, pois ambas criaram universos disruptivos.


8- Quais suas obras publicadas?


Um conto na antologia “Floresta Negra” da Peculiar Editora, um na “Por elas, para elas” da Lura Editorial, um na “Extraordinárias” da Editora Killa, um na “O canto dos contos” da Lura Editorial e estou organizando uma antologia pela Peculiar Editora a “Passaporte Interestelar” e independente na Amazon tenho Fatídico Encontro: O conto antes do Conto.

Obrigada pela maravilhosa entrevista, desejo lhe muito sucesso!


#entrevista#autornacional#books#leitura

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