“Parecia que o dia terminaria bem. Só parecia.”
Autoria: Eduardo Escames
Editora: Novo Século Editora
Páginas: 160p
Ano: 2020
Assunto: Literatura infantojuvenil; Aventura; Ficção científica.
Depois da tentativa de Umbrotz de tentar fazer crono-reversão celular para reviver dragões siderais em Blum, o general Basqe aumentou o número de rondas preventivas para evitar que episódios semelhantes acontecessem pela galáxia. Assim a Ragnarok foi uma das naves designadas com a missão de verificar Numba, que foi escolhido por ser um dos planetas na rota do mercado negro da galáxia.
Os ziylas são um povo bastante resguardado não mantinham relações abertas com outras nações da galáxia, não tinham uma política migratória rígida e sequer controlavam as naves que chegavam e saíam, tão pouco se importavam com a exploração das obsidianas que existiam em abundância em cavernas nas regiões litorâneas, mas a segurança era pesada nos territórios tombados e nas vilas históricas.
KJ havia detectado uma vibração suspeita quando eles estavam entrando na atmosfera de Numba, o que aumentou ainda mais suspeitas. Pousaram a Ragnarok em uma das maiores praias do continente principal, com areia branca, água azul, pedregulhos e rochas se espalhavam pela costa e gorduchas lontras de água salgada se banhavam no sol escaldante.
Luminus, Callandra e Fu seguiram para o vilarejo de Numbatzi-kul, um sitio histórico localizado numa parte bem pacata do continente, para investigar tal vibração, o objetivo era uma olhada rápida para tirar a região da suspeita e prosseguir com a investigação em planetas vizinhos.
Era o Dia da Vitória! O vilarejo estava em festa, bandeirolas coloridas atravessam as ruelas, jovens ziylianos adultos e idosos dançavam ao som de uma música agitada e de ritmo marcante, crianças corriam para decorar os muros das casas. Luminus e Callandra ficaram animados, mas Fu achou tudo muito barulhento, decidiram então visitar o templo de Numbatzi-kul, um dos maiores tesouros da galáxia e que guardava a túnica sagrada do Grande Guerreiro Zuj Tirbonne.
Quando estavam próximos de voltar pra nave Callandra vai até a estátua do grande guerreiro e encontra um “X”, além de encontrar um buraco na areia suspeito. Além disso Fu sentiu uma brisa de vento diferente que vinha de uma caverna, voltaram pra nave e pegaram lanternas de exploração, foi aí que a aventura da frota Épsilon de Kildar começou.
Realmente aqui a aventura foi mais perigosa. Temos muitas suspeitas, e inimigos cruéis. Gostei muito da participação do Parugh e da Aira, e de como a Callandra se destacou mais do que no primeiro livro, as cenas todas bem descritas, conseguia imaginar a confusão toda. Eu sempre rio com o Fu e o Luminus. O livro tem muitas reviravoltas e termina de um jeito que não esperava, porque o autor deixa o final em aberto como um gancho pro próximo livro, gosto muito da escrita do Edu, adorei ter participado da LC, dos debates e de criar teorias de conspiração junto com o pessoal.
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